terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Moto perpétuo....





Durante muitos anos o homem tentou desenvolver uma máquina ou método que permitisse, hipotéticamente, produzir emergia por si só. Um mecanismo auto-suficiente, que nunca pararia seu movimento uma vez iniciado.

Nomeado de moto perpétuo, ou moto contínuo, concluiu-se, com nossos atuais conhecimentos de física (sobretudo de termodinâmica) que isso é algo impossível.

Mas até chegar a essa conclusão, foram várias as tentativas de concepção dessa idéia.

Veja as mais engenhosas delas aqui. Se funcionasse seria uma beleza..... Eu poderia ter um Maverick que nunca precisaria ser abastecido!



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sábado, 26 de janeiro de 2008

Ele voltou! Voltou novamente!

Rambo não tira mais a camisa. Rambo não usa mais faixa vermelha. Rambo agora compra briga com Mianmar - aquele país ainda conhecido como “Birmânia” por uma metade do mundo e como “Burma” pela outra. Rambo, apesar das circunstâncias, é quase mais do mesmo, e o mesmo ainda funciona com a “torcida”.

Pois sim. Como James Bond, os Jedi, Rocky e, talvez, Harry Potter, Rambo tem torcida. Em quantos filmes há fila para tirar fotos com o cartaz – que, aliás, é um dos mais bem acabados da nova leva? Em quantos há gente fantasiada de graça, pagando ingresso e comendo pipoca?

Não, o quarto Rambo da série não está na mesma categoria dos títulos que valem a pena citar para fazer bonito numa mesa de bar, e a culpa não é dos flashbacks bisonhos, das narrações constrangedoras, nem da trilha sonora que deveria ter morrido com os anos 80: a culpa é do culto, é o culto que torna esse Rambo diferente.

Certo, Sylvester Stallone patina na primeira fase da trama, que estréia no Brasil em 1º fevereiro. Em mais de uma cena da introdução, parece que também o ator, e não só personagem, reluta em entrar na “arena”. No olhar meio perdido dele nas primeiras cenas, há o mesmo desalento daquele tio que, num almoço de domingo, é obrigado a contar sempre a mesma piada. O detalhe é que, apesar de engasgar, Stallone é o tio que ainda sabe contar a piada. Quando ele finalmente resolve ser Rambo, baixa a catarse nos seguidores. O culto fala mais alto. Prepare-se para a berraria alheia.

Rambo, como o “boêmio” cantado por Nelson Golçalves, “voltou, voltou novamente”. Em pouco mais de uma hora e meia, o personagem-título mata mais personagens e figurantes do que um jogador médio de Counter-Strike na carreira inteira. Pela conta do Los Angeles Times, John R. manda para o “outro lado” uma média de 2,59 seres humanos* por minuto (isto é “Jornalismo”, com “J”). Enquanto Stallone, o cidadão Sylvester Gardenzio Stallone, inchou como um “hércules de feira” aposentado, Rambo não mudou tanto assim de 1988 para cá. Até melhorou na mira.

(*) É o tipo de medida que não se deve arredondar, tamanha a quantidade de membros espalhados e não-reclamados.



Fonte: G1 - Notícias


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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Novas investidas na oficina!


Voltamos com o Maverick a oficina do Jafer nessa segunda feira para resolução de um antigo problema: embreagem!

Acontece que o carro está com potência defasada e consumo desregulado. Segundo o mecânico tudo culpa da embreagem gasta. Relamente a potência melhorou, agora o consumo terei que tirar uma média ainda.





Mas antes de pegar o carro hoje, tive que passar por uma via crucis, atrás de um jogo de embreagem condizente com a adaptação anteriormente feita. Isso porque o câmbio é do Opala 5 marchas ( o original do Maverick são 4 marchas!). Vale dizer que essa dúvida nem Deus sabia !

Por fim, descobrimos que o que servia era o Kit Sachs para Opala / Caravan 6 cilindros , modelos de 89 a 92. O que me custou 362,00 reais..... Já começando o ano no vermelho!


De quebra foi trocado o pinhão do velocímetro (também do Opala) e agora a velocidade é precisamente marcada! Uhuuuuu!

Mas alegria de pobre dura pouco..... pifou as minhas setas! Amanhã vamos dar uma passeada pelas Auto Eletricas da cidade Canção! Vamos ver se conseguimos sanar mais essa......

Estou sem a seta dianteira/traseira esquerda só funcionando quando elas querem.....

Veremos o que será, mas o pior já passou.....


E de quebra é só aguardar meu novo mimo para o carro: encomendei um volante de corrente!



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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Filme da Semana: Á Prova de Morte (2007)


Título Original: Death Proof
Gênero: Gore / Terror / Ação
Tempo de Duração: 114 minutos
Ano de Lançamento (USA):
2007

Direção: Quentin Tarantino

Elenco: Kurt Russell, Rosario Dawson, Rose McGowan, Marley Shelton, Mary Elizabeth Winstead, Zoë Bell, e Eli Roth.




Esse filme assim como o outro filme do pacote Grindhouse, que já comentei nesse blog, é sensacional!

Dirigido pelo louco Quentin Tarantino (inclusive ele faz uma ponta como dono de buteco) esse filme seria precedente ao Planeta Terror, se seguirmos uma seqüência cronológica. O problema é que no Brasil saiu primeiro o segundo filme ( Planeta Terror ) e o A Prova de Morte só sai em março!

É a história do Dublê Mike (interpretado por nada menos que Kurt Russell, que saudades desse coroa!) que sai pelas estradas americanas com seu carro “a prova de morte” dando carona a belas donzelas e matando-as....

Destaque para os carros do filme (Tarantino assim como eu é um grande apreciador de vísceras e old cars), como um Mustang Mach 1, Dodge Charger R/T, Dodge Challenger com um motor 404 “Big Block” ( o rei dos motores V8), e um Chevrolet Nova (que inspirou algumas linhas do Opala brasileiro) que é o primeiro carro dirigido por Kurt no filme, e que inclusive é destruído em uma sensacional seqüência em que ele bate de frente com um carro com 4 mulheres..... claro que o Kurt sai ileso, pois afinal seu carro é preparado para peripécias de dublês, por isso é chamado “a prova de morte”.



Devo dizer entusiasmado que no final do filme tem uma das melhores perseguições de carros que já vi na vida.... protagonizada pelos dois Dodges já citados. Supimpa!

O filme traz referências sutis aos filmes Kill Bill (também do Tarantino), além é claro, de homenagear os filmes setentistas, sendo feito para parecer uma filmagem de época em certos trechos.

Vale a pena ver. É um Tarantino! Mas se vc não gosta dele, vale a pena pelos carros antigos (não esses carros de plástico dos Velozes e Furiosos). E se vc também não gosta de carros, mas curte umas vísceras, pernas decepadas voando e coisas assim.... também é prato cheio!


Frases do filme:

"Eu não sou um cowboy, Pam.... sou um dublê!" - Dublê Mike (Kurt Russell)

"Bebam primeiro, perguntem depois" - Warren , o dono do buteco (Quentin Tarantino)








Link para download!


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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ótima definição de religião

"A religião na verdade, convenceu as pessoas que existe um cara invisível - vivendo no céu - que observa tudo que você faz, cada minuto de cada dia. E esse homem invisível tem uma lista especial de dez coisas que ele não quer que você faça. E se você fizer alguma dessas dez coisas, ele tem um lugar especial, cheio de fogo e fumaça e queimaduras e torturas e sofrimentos, aonde você será enviado para viver e sofrer e queimar e sofrer e chorar e gritar eternamente até o fim dos tempos... Mas ele ama voce! E ele precisa de dinheiro."

- George Carlin

domingo, 20 de janeiro de 2008

O Iron Mainden come brócolis.....


Dêem uma olhada nas exigências de camarim do Iron Maiden. Eu sinceramente não achei nada de outro mundo, pois tem bandinha de Axé por aí que exige muito mais.... Não me lembro agora, mas tem um artista (acho que era o Rick Martin) que só bebia uma marca francesa de água. O fato é que qualquer lugar do mundo que o cara ia se apresentar, a produção tinha que dar a bunda pra conseguir importar a tal água! Foda!


A produtora responsável pelo show da banda britânica de heavy metal Iron Maiden, em Porto Alegre, divulgou a lista de exigências feitas pelo grupo para seu camarim. Para começar, os caras exigiram que no espaço do camarim caibam 50 pessoas, que a sala seja decorada com carpete de qualidade e cor clara, dois espelhos grandes, 50 toalhas de banho e oito cadeiras dobráveis estofadas. Além disso foram pedidos também chá e café com 2% de gordura do leite, seis litros de água gelada, oito latas de Red Bull, oito Gatorades de limão, uma caixa de Corona (gelada), meia caixa de cerveja light e doze taças grandes de vinho.

Confira agora as exigências de cada integrante:

- Steve Harris (baixista): um sanduíche de frango no pão preto, sem maionese / sem manteiga e uma porção de brócolis ao lado;

- Bruce Dickinson (vocalista): um peito de frango grande no vapor, cenouras no vapor, brócolis no vapor;

- Nicko McBrain (baterista): sanduíche de atum com maionese sem manteiga no pão branco;

- Janick Gers (guitarrista): sanduíche de atum com maionese sem manteiga no pão preto.

(Será que o Dave Murray e o Adrian Smith vivem de luz?!)

Os pedidos do Maiden só mostram que os caras estão mais saudáveis.... já devido a idade avançada huahuahauhauahuahauhua... Se fosse a vinte anos atrás eu acho que as exigências seriam assim:

- Camarim para 50 pessoas
- 44 prostitutas de luxo
- 50 garrafas de vinho
- 50 fardinhos de cerveja brasileira
- 50 fardinhos de cerveja preta brasileira
- 50 cartelinhas de engov
- 6 camas de casal
- 6 cadeiras eróticas giratórias
- 6 garrafas de Dimel (esse tem que ser pouco senão fode!)

Pra comer:


- Steve Harris : um cachorrão de bacon do Tonin;

- Bruce Dickinson: um cachorrão de frango catupiry do Tonin;

- Dave Murray: uma costela na brasa;

- Adrian Smith: um pote de Rollmops;

- Nicko McBrain: um cachorrão de ovo com carne moída do Tonin;

- Janick Gers : uma porção de calabresa acebolada do Bar do Moa.



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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Gatinha gorda pra você....






Você é daquele tipo que curte umas mulheres mais "cheinhas"? Que beleza hein....
Mas como preferência pouca é bobagem... vc curte mesmo as gordinhas e japonesas, certo?

Então seus problemas acabaram!


Acesse : http://www.peach-girls.net


Promessa de fortes emoções!!!!


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Ótimo texto...

Por

Moacyr Scliar



Como a mulher a seu lado, ele era corpulento; e o braço da poltrona, estreito, não acolheria os cotovelos de ambos. Breve estaria desencadeada a luta pelo espaço vital, talvez não tão sangrenta quanto a Segunda Guerra na Europa, mas mesmo assim encarniçada.


Ela tomou a iniciativa. Tão logo o avião decolou, e antes mesmo que a comissária anunciasse: "Nosso tempo de vôo será de..." ela abriu o jornal. Um jornal grande, não um tablóide, não uma revista. Jornalão, com muita coisa para ler, editoriais, artigos, reportagens. E, o jornal aberto, ela naturalmente ancorou o cotovelo no braço da poltrona. Ancorou-o numa posição que não permitiria o ingresso ali de qualquer outro cotovelo.


Ele também tinha um jornal. Ele também era um leitor assíduo. Mas a verdade é que ela se antecipara na manobra, e agora qualquer tentativa dele no sentido de manifestar interesse nas notícias do país e do mundo não passaria de uma medíocre, e até vergonhosa, imitação. Portanto, um a zero para ela.


Mas ele não desistiria. Desistir? De maneira alguma. Como se diz no Sul: "Não está morto quem peleia", e ele ainda tinha muito a pelear. Agora, porém, adotaria uma tática diversa. Uma falsa retirada, destinada a dar à dona do poderoso cotovelo uma ilusória sensação de definitiva vitória. Inclinou a poltrona, bocejou, fechou os olhos e fingiu dormir.


Mas, por entre as pálpebras semicerradas, observava-a. Aparentemente, ela continuava absorvida na leitura. Ele resolveu tentar um ataque sub-reptício, tipo atentado terrorista. Como se fosse um movimento automático, colocou o cotovelo sobre o braço da poltrona. Torceu para que a aeronave entrasse numa área de turbulência, o que acabou acontecendo.


No primeiro solavanco o cotovelo dele empurrou, como que por acidente, o cotovelo dela para fora. E ali ficou triunfante, como aqueles soldados que, na batalha de Iwo Jima, desfraldaram a bandeira americana.

Ela continuava lendo o jornal. Mas ele sabia que, no fundo, ela estava remoendo a raiva e planejando a vingança. Que planejasse. Ele não entregaria jamais a sua conquista.

E aí o problema, o inesperado problema. De repente sentiu vontade de urinar. Muita vontade de urinar. Que fazer?


Se levantasse, perderia o braço da poltrona e nunca mais o recuperaria. Durante longos minutos debateu-se em dúvida cruel. E aí, misericordiosamente, o comandante anunciou que estavam pousando.

Ela fechou o jornal, voltou-se para ele:

- Você sabe que dia é hoje?


Ele não sabia. Ela sorriu, como mãe diante de filho travesso, e revelou: era o aniversário de casamento de ambos. Trinta e cinco anos de matrimônio. Trinta e cinco anos partilhando sonhos, angústias, o cuidado dos filhos. E ah, sim, braços de poltrona em aviões.

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Últimas palavras de um químico....

1 - e agora o teste do paladar...
2 - porque isto está ficando quente?
3 - e... mais um pouquinho disso...
4 - por favor!! mantenha este tubo loooongeeee.
5 - e agora.. agitar isso um pouquinho...
6 - Porque não há nenhum rótulo neste frasco?
7 - Em qual destas garrafas está a minha água mineral?
8 - Porque esta coisa está queimando com uma chama verde?
9 - Acho que derramei alguma coisa!
10 - Primeiro o ácido... depois a água...
11 - Este é um experimento completamente seguro.
12 - Oh não! Bécker errado!
13 - O alarme de incêndio só está sendo testado.
14 - Agora já posso tirar o vidro de proteção.
15 - Devo mater isso a temperatura constante de 24 oC... 25, 26, 27, 28....
16 - Pedro, você pode me ajudar? Pedro? Peeeedroooo.
17 - Alguma coisa está errada.



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sábado, 12 de janeiro de 2008

De volta a oficina....

Um velho conhecido do mavecão deu adeus essa semana: um maldito vazamento de óleo que teimava em sujar a garagem lá de casa!

Mais uma vez a mêcanica Jafer me surpreendeu..... enquanto outros queriam tirar o motor pra fuçar no carter, o Jair fez tudo sem tirar nada.... E ficou zerado!

Custo da brincadeira : 155,00 com a troca de óleo. Próxima parada na oficina vai ser pra substituir o pinhão do velocímetro que dessa vez está indo dessa para uma melhor, e também vou trocar o jogo de embreagem (diz o mecânico que está bem gasta já).









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Álbum da semana: Second Helping (1974) - Lynyrd Skynyrd




Album: Second Helping
Artista: Lynyrd Skynyrd

Ano: 1974
Categoria: Estúdio
Faixas: 9
Créditos:
Ronnie Van Zant (vocals) / Allen Collins (guitar) / Gary Rossington (guitar) / Ed King (guitar) / Leon Wilkeson (bass) / Billy Powell (keyboards) / Rob Burns (drums).




Pra primeira postagem de álbum 2008, eis uma pérola de 34 anos! Direto da década de setenta esse bom e velho Lynyrd Skynyrd. Eu sei...eu sei... ninguém consegue falar esse nome aqui no Brasil com a pronúncia correta, mas a banda vale a pena.

Um pouco de história: essa banda americana foi formada em 1970, e pra facilitar a vida dos fãs, tinha no título de seu primeiro album de 1972 a pronúncia de seu nome ( o album foi batizado de "Pronounced' lêh-nérd 'skin-'nérd"). O sucesso foi quase imediato, e depois de passar a abrir a tour do The Who nos Estados Unidos, a coisa se tornou uma febre entre os amantes de rock americanos.

Em 1974 foi lançado o segundo álbum chamado Second Helping, que trazia como grande sucesso (e essa todo mundo conhece mesmo!) Sweet Home Alabama. Inclusive devido ao grande sucesso do segundo álbum o Lynyrd Skynyrd conquistou o disco de ouro na época!

Quando o céu era o limite, após gravar um disco ao vivo duplo, acontece o pior. No dia 20 de outubro de 1977, enquanto rumavam para um show na Louisiana, o avião particular da banda cai na floresta. Morrem no acidente 4 pessoas entre elas o vocalista Ronnie Van Zant e o guitarrista Steve Gaines. A banda acaba, só retornando com novos músicos em 1987.

Por ocasião do acidente, o disco Street Survivors lançado algumas semanas antes, é recolhido e relançado com uma nova capa devido a uma estranha coincidência: ele trazia na capa os integrantes da banda envoltos em chamas. A gravadora MCA resolveu mudar a capa, sendo essa capa original uma grande raridade hoje em dia.





DOWNload oh yaeh!


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